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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Aos olhos de quem vê?

Ontem, ao olhar algumas postagens interessantíssimas me dei conta do quanto as pessoas podem ser cruéis em comentários bobos.
"- Você é tão bonita, porque não emagrece?"
"- Você é tão bonita, porque vive falando palavrão?"
"- Você não acha que está muito velha para namorar, já deveria estar casada, assim vai ficar pra tia!"
E assim de comentário em comentário tido como "inocente", ofendesse um monte de gente.
Porque seguir estereótipos da sociedade o tempo todo?
Porque temos que primar por um padrão arraigado e ultrapassado que a sociedade nos impõe, ou pior, que muitas vezes nos auto impomos.
Quantas mulheres depreciam-se por não estar na moda, por não ser magra, por não estar casada em com filhos, pois já passou dos trinta e está ficando pra tia, afffff por favor....
Essa definição de ficar pra tia é coisa de 1900 e lá vai bolinha.
Veja eu por exemplo, estou com trinta e poucos anos, recém cursando faculdade, não tenho namorado e por enquanto não pretendo ter por causa dos planos que tenho para o futuro.
Estou acima do peso, que me encomoda não pelo que os outros falam, mas por causa da dificuldade de encontrar roupas para o meu tamanho, ou pelo desconforto que sinto nos pés as vezes,
Mas de resto to de boa comigo mesmo.
Não to nem ai pro que a sociedade fala.
Sou gordinha baixinha e marrenta, e não to nem ai pro que pensam de mim,
Quero mais que as pessoas que estejam ao meu lado, lá estejam por que realmente querem estar
Prefiro uma verdade doida à uma ilusão feliz,
Quero mais é curtir o que vier pelo caminho e aproveitar
E deixa o povo falar, kkkkkkkk

Nina Rosa Nascimento


sexta-feira, 8 de maio de 2015

Saudade...

Sentindo a alegria das lembranças passadas
e tristeza pelo que elas me trazem
ontem parei um momento
relembrando do que não tenho mais.
Não sinto amargura pelo que se foi
mas sim a falta que você me faz
tantos sorrisos e abraços
das nossas brincadeiras gostosas
de tudo que juntos vivenciamos.
Mas a vida seguiu
o destino nos partiu e separou
mas saiba que de nada esquecerei
pois se ainda me permito ter saudade
e porque muito a mim significou
e continua tendo dentro desse cansado coração
o mesmo peso de sentimento
que outrora conquistou!

Nina Rosa

sábado, 2 de maio de 2015

Incondionalmente amar!

Quando sabe-se o que é amar?
Quando sabe-se que está amando?
Desejar a felicidade de uma pessoa como em primeira importância de seus atos.
Venerar-lhe cada gesto e cada ação
Abdicar da própria felicidade por simplesmente saber
Que lhe fará feliz ver o outro feliz!
Conhecer cada expressão e cada olhar
e muitas vezes esconder o que vê e sente por não poder demonstrar.
A vida nem sempre é justa quando nos apresenta certos obstáculos.
Mas de que adianta esmurrar o monte até atravessá-lo
se sempre será mais fácil contorná-lo?
Assim acontece com o amor.
Muitas vezes nos confrontamos com destinos cruéis
onde há o amor não  é correspondido,
onde o orgulho ferido fala mais alto que o sentimento pelo outro,
onde a posse é confundida com paixão.
Assim, muitas vezes, nos perdemos no rumo da estrada,
brigando contra paredes construidas por nós mesmo,
nos fazendo esquecer o verdadeiro motivo
que nos uniu àquele outro ser.
Devemos parar nesses momentos e pesar
o que nos despertou interesse no outro.
Por vezes percebemos que não era um amar, mas um querer forte e visceral
que se confunde com o mais puro dos sentimentos.
Amar é ser feliz desejando a felicidade do outro,
mesmo que este nunca esteja ao seu lado.
É se doar incondicionalmente , e se dar sem medo da tristeza
sem pudor e sem incerteza.
Este é o verdadeiro amor, e quando correspondido
O mundo torna-se como um céu azul, belo e resplandecente
Onde podemos voar diante de uma felicidade eterna.


Nina Rosa Nascimento

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Á deriva

Me sinto como uma folha seca
levada a deriva do vento
sem rumo, sem parada, sem destino
cercada de rostos conhecidos
que a cada dia me parecem mais estranhos
pergunto-me será que ninguem vê?

sou adjetivada inúmeras vezes como forte e arraigada
será mesmo que sou assim?
dizem-me ser confiável, destemida, incessante, guerreira
mas o engraçado é que não sei mais quem sou
e sinceramente, não tenho mais forças para tentar descubrir
a esperança se esvai de meus dedos como agua corrente
será que ninguém enxerga que estou diferente!

Dentro de mim há um vazio crescente
como raiz forte cravejada de espinhos
os outros confundem minha dor com força
mas ultimamente eu não me sinto forte
só sinto cansaço de lutar contra o vento
e de não ter mais forças para fugir dele
estou me perdendo de quem sou
se bem que já nem sei mais quem fui....

Nina Rosa