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quinta-feira, 31 de março de 2011

Malvada Ânsia...


Malvada essa ânsia que me leva a te querer
Por mais que queira me separar de você
Não há distancia que realmente me mantenha distante
Pois seu eu entrou em mim e não quer mais sair
Penetraste em meu peito assim como o sangue que corre em minhas veias
Jamais imaginei sofrer tanto assim
Não tenho como rasgar a carne e te arrancar do peito
Pois se o faço, morro, e se não o faço desfaleço
És meu devaneio, minha lamúria, meu tormento
Choro pois essa ânsia me dilacera
E como um sopro, como o vento
Surge minha luz da alvorada
A ânsia se vai, e ao te ver ao longe
Sorrio pois meu peito cala a ternura do silêncio

Nina Rosa

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